SEM SUCESSO, ESTÁDIO DO GOYTACAZ NÃO OBTÉM LANCES NA SEGUNDA RODADA DO LEILÃO

Foto: Divulgação

O Estádio Ary de Oliveira e Souza, mais conhecido como Aryzão, casa do Goytacaz, voltou a ser leiloado no mês de dezembro devido ao acúmulo de dívidas trabalhistas. Porém, não obteve nenhum lance nas duas rodadas que aconteceram entre os dias 3 e 11 de dezembro.

O certame teve início no dia 3 deste mês e se estendeu até às 11h do dia 10, com valor inicial de R$ 26.077.000,00. Sem sucesso, o processo teve a sua 2º praça aberta, às 11h30 do mesmo dia e seguiu até às 11h deste dia 11 de dezembro. Desta vez, com um valor inicial de R$13.038.500,00, metade do valor pelo qual o Estádio é avaliado, mas não obteve nenhum lance.

Em julho deste ano, o Aryzão foi tombado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam), visando proteger o estádio como um patrimônio histórico de grande importância para a cidade e para a história do time Goytacaz. Embora o tombamento não impeça o leilão, ele proíbe a construção de novos empreendimentos no local, como shoppings e prédios.

Além disso, a prefeitura de Campos sancionou uma lei que também proíbe a edificação no estádio, assegurada pelo projeto de lei n° 0082/2024, de autoria do vereador Raphael Thuin. A proposta foi aprovada por unanimidade na Câmara Municipal, com a presença de torcedores, e estabelece que o Aryzão só poderá ser utilizado como campo de futebol, impossibilitando sua divisão em áreas menores. 

O descumprimento dessa normativa por um possível comprador poderá resultar em multa financeira. 

Leilões se tornaram rotina

Em maio deste ano, o estádio foi colocado em leilão com valor inicial de R$ 51.704.531,13, mas não recebeu nenhuma proposta. O mesmo se repetiu no segundo certame, realizado com valor de R$ 25.852.265,57.

Essa não foi a primeira vez nos últimos anos que a casa do Alvianil da Rua do Gás foi a leilão. Em todos os casos, os leilões foram motivados por dívidas trabalhistas acumuladas pelo clube ao longo das últimas gestões.