
A educação no século 21 exige mais do que transmitir conhecimento. Em um mundo conectado, globalizado e repleto de desafios, formar cidadãos críticos, criativos e adaptáveis é uma prioridade para escolas que buscam preparar os alunos para o futuro.
Tendências globais, como o aprendizado baseado em projetos, o foco no desenvolvimento de competências socioemocionais e a educação disruptiva, têm ganhado força em instituições de renome, inspirando escolas no Brasil e, mais especificamente, em Campos dos Goytacazes. Com base nisso, Janaína Ribeiro, sócia da Escola Científica, decidiu criar um modelo totalmente inovador:
“A Escola Científica nasceu de um desejo profundo de oferecer às crianças um ambiente onde o aprendizado fosse mais do que acumular conhecimento. A inspiração veio de uma necessidade pessoal: buscar para minhas filhas uma escola que fosse acolhedora, que permitisse a construção de um conhecimento significativo e onde elas pudessem sentir que pertenciam ao processo de aprendizado. Não encontrando esse espaço em Campos dos Goytacazes, decidi, junto com outros idealizadores, criar a Escola Científica.”

Ainda de acordo com Janaína, o projeto foi inspirado em modelos educacionais que transformam vidas, como a abordagem Reggio Emilia, na Itália, que valoriza a criança como protagonista, e o aprendizado como uma experiência colaborativa e criativa. Foi inspirado também na Green School, em Bali, com sua conexão com a natureza e sustentabilidade; e na High Tech High, nos Estados Unidos, com seu foco em projetos inovadores. Essas referências foram essenciais para a adaptação das práticas em Campos.
Projetos, como o Congresso Infantil de Iniciação Científica, a Mostra de Artes da Escola Científica (MAEC) e a MiniONU são a materialização dessa visão. No Congresso, as crianças se aventuram no universo da pesquisa, apresentando projetos que investigam questões do mundo real. Já a MAEC une arte e ciência, incentivando a criatividade e a expressão por meio de exposições interativas e projetos artísticos baseados em conceitos científicos. A MiniONU, por sua vez, permite que os alunos simulem debates diplomáticos e trabalhem em soluções para desafios globais, desenvolvendo habilidades de liderança e trabalho em equipe.
Cada um desses projetos, afirma Janaína, reforça a missão de criar um ambiente onde as crianças sejam protagonistas do aprendizado, “conectando-se ao mundo de forma significativa e transformadora”.
– Ver a empolgação delas ao participar desses eventos é a confirmação de que estamos no caminho certo: uma educação que prepara para o futuro sem esquecer a importância do presente – destaca.
Ao apostar em uma educação que valoriza tanto habilidades técnicas quanto soft skills e práticas de educação disruptiva, a Escola Científica em Campos está dando passos importantes para formar uma nova geração. Essa geração, equipada com criatividade, empatia e pensamento crítico, será capaz de lidar com os desafios de um mundo em constante mudança, trazendo soluções que impactam positivamente a sociedade.
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