Quem é artista sabe da importância de ter espaço para mostrar seu trabalho e alcançar novos públicos. Em Campos, os cantores locais estão tendo essa oportunidade através do “Campos Canta Mais”, competição de canto que finalizou sua terceira edição em dezembro. O festival teve como vencedor Fernando Mesquita, em segundo lugar Esaú Ribeiro, e Nathália Riscado em terceiro. Ao todo, foram R$ 10 mil em premiação, sendo R$ 7 mil para o primeiro colocado, R$ 2 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro. Além dos jurados, que decidiam quem continuava na competição em algumas fases, o público teve participação determinante, dando apoio aos competidores tanto nas apresentações, quanto na transmissão feita pela TV Câmara. O vencedor, inclusive, foi definido por voto popular.
Segundo o empresário e vereador Helinho Nahim, idealizador do projeto e um dos jurados, o evento é importante, pois permite que os talentos de Campos consigam ter mais visibilidade, com muitos cantores amadores subindo ao palco pela primeira vez.
“A ideia do ‘Campos Canta Mais’ é exatamente essa: dar oportunidade para que os talentos locais possam estar em bares, restaurantes, palcos e casas de shows. A gente já vê artistas que estiveram conosco em 2019 hoje fazendo CD, gravando e construindo carreiras de sucesso. Esta edição está com um altíssimo nível, a galera está cantando muito.”
Uma das competidoras, a artista Nabrup, conta que participar do evento foi uma experiência muito boa: “É muito gratificante ter um espaço cultural em Campos que valorize novos talentos aqui da cidade. É um desafio também porque tem muitas pessoas talentosas competindo. Quando eu me inscrevi, não conhecia as pessoas que estavam, e acabei descobrindo que Campos está repleta de cantores maravilhosos. A competição é bem acirrada aqui, não é nada fácil, mas tem sido uma oportunidade de mostrar também o meu trabalho, como nova artista da cidade”, comenta, destacando ainda que o nível técnico e da organização também é muito bom – Imagina uma banda tirar, de uma semana para outra, de 16 a 30 músicas completamente diferentes e tocar tudo, muito perfeitamente, para não atrapalhar os competidores. O nível da organização e da produção do evento foi muito legal, uma surpresa muito boa – elogia.
Na última fase eliminatória, Helinho Nahim contou com a ajuda da cantora e estudante de música Júlia Ferreira, ex-participante do The Voice Kids, no júri. Ela já tinha ouvido falar do “Campos Canta Mais” e estava com boas expectativas para as apresentações. Para ela, a competição é importante pois relembra a todos que a música é um evento universal, que une as pessoas. “A música tem sempre um papel na nossa vida, por mais que ela fique mais de lado, às vezes. Mas para os cantores, como eu e o pessoal que veio cantar aqui hoje, é uma coisa muito importante”, enfatiza.
@camposcantamais
